sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Após crítica de Wagner, Odebrecht diz que já investimentiu muito em benefício dos baianos

Atualizado em 23.08.2013

Em nota, a empresa disse que, apesar de interessada na obra do metrô, as conclusões de suas análises não permitiram que a empresa apresentasse uma proposta sustentável

 
Após o terceiro dia de críticas do governador Jaques Wagner às empreiteiras baianas por não terem apresentadas propostas para o Metrô, a Odebrecht divulgou nota, explicando que, apesar de interessada na obra, as conclusões de suas análises "não permitiram que a empresa apresentasse uma proposta sustentável em relação aos compromissos pretendidos pelo Governo".

Na nota, a empresa relembra sua participação nas discussões sobre o Metrô e destaca suas obras na Bahia, citando a Arena Fonte Nova, o Estaleiro Enseada do Paraguaçu e o emissário submarino de Jaguaribe. 

"A Odebrecht, organização brasileira com presença em mais de 80 países, reafirma seu compromisso com o desenvolvimento da Bahia numa aliança iniciada há quase 70 anos, período em que vem realizando grandes investimentos em benefício de sua população, seja em empreendimentos de infraestrutura, realizações imobiliárias ou na área petroquímica, através da Braskem", afirma a nota.
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Ontem, Wagner retomou as críticas a Odebrecht e a OAS por não apresentarem propostas: ‘eu me retei’. A OAS não se manifestou.
Consórcios
Dos quatro grupos empresariais que se organizaram para disputar a licitação do metrô de Salvador, apenas um se apresentou na fase de habilitação: o grupo CCR. Entre os desistentes, duas empresas baianas que, juntas, manifestaram interesse na obra desde o início da montagem do projeto: o consórcio Odebrecht/Invepar (grupo formado por OAS e fundos de pensão). 
“A OAS/Odebrecht disse que era impossível, que os preços eram ridículos e, felizmente, tivemos uma (interessada). Óbvio que era bom que tivesse mais, mas aí tem que perguntar às outras empresas por que é que não entraram”, comentou Wagner ao Correio. 
“São quatro grupos acompanhando, um fortemente, que foi inclusive quem fez a PMI, que era a OAS. Confesso minha profunda decepção com as empresas baianas, que eu acho que foram irresponsáveis com o estado. Vinham estudando essa matéria há quase dois anos, deveriam ter compromisso com a Bahia, pelo menos vivem dizendo que têm e, na verdade, não demonstraram nenhum compromisso”, disse.

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