Um dos homens foi detido no município de Irará após ligação rastreada.
Suspeito de atirar na vítima foi preso no bairro do Pau Miúdo, em Salvador.
A polícia prendeu na madrugada desta quarta-feira (14) dois homens
suspeitos de assaltar e atirar contra a servidora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Selma Barbosa Alves. O crime ocorreu na madrugada de segunda-feira (12), no bairro do Costa Azul, em Salvador.
De acordo com a polícia, um dos homens foi detido no município de Irará, enquanto o outro foi preso no bairro do Pau Miúdo, em Salvador. Uma ação conjunta das operações Apolo e Gêmeos, além do Serviço de Investigação da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos levou a polícia a localizar os suspeitos.
"Conseguimos localizar um deles em Irará através de uma ligação telefônica dele para a irmã. Sabíamos que ele estava envolvido porque na fuga um celular foi deixado para trás. A partir da ligação que rastreamos tomamos ciência de que o outro, preso no Pau Miúdo, estava envolvido e teria efetuado o disparo. Com as informações empreendemos diligência e fizemos as prisões por volta das 2h e 3h de hoje", conta major Wildon, integrante da Operação Apolo.
Amigos e familiares de Selma se despediram da jornalista na tarde de terça-feira (13), em uma cerimônia de homenagem no cemitério Jardim da Saudade, na capital baiana.
Alunos, professores e colegas de Selma, que trabalhava no laboratório de vídeo da Faculdade de Comunicação da Ufba, fizeram orações e prestaram as últimas homenagens antes do corpo da servidora ser levado para a capital do Rio Grande do Norte.
O irmão da jornalista potiguar, Lenilson Barbosa Alves, saiu de Natal para reconhecer o corpo da irmã e tomar as providências para o traslado. Na cerimônia de despedida ele falou sobre o crime que vitimou Selma.Leia mais.
"'Eu não posso dizer que estou indignado porque isso tem feito parte da nossa rotina. Estou sofrendo a perda de uma pessoa que eu amo e esse sentimento é pessoal. Como esse caso se tornou público, ganhou repercussão, eu acho que serve para que as pessoas reflitam. Eu perdi minha irmã, mas tem pais que estão perdendo filhos pelo mesmo motivo. A falta de respeito à vida, a banalidade com que está sendo tratada a vida não merece a compreensão de direitos humanos. Eu não chamo um criminoso frio que tira a vida de um ser humano sem nenhum motivo de animal, é um bárbaro, selvagem. E a sociedade precisa ter leis próprias para bárbaros e selvagens", desbafou Lenilson.
Segundo pessoas próximas a Selma, a irmã dela que mora em Salvador passou mal e precisou ser internada ao saber da morte da jornalista.
Colega e amigo da vítima, o cinegrafista Paulo Silva disse que a servidora da Ufba tinha medo da violência na capital baiana e planejava voltar para a sua terra natal após se aposentar. A previsão era que Selma se aposentasse no final de 2014. Ela não era casada e não tinha filhos.
De acordo com a PM, Selma havia deixado uma amiga na rua Arthur de Azevedo Machado, no bairro do Costa Azul, quando foi abordada por dois suspeitos, que chegaram em um veículo Celta. O caso aconteceu em uma rua onde fica localizada uma Unidade Especializada da Operação Gêmeos, da Polícia Militar.
A polícia informou que relatos de testemunhas dão conta de que a mulher não reagiu, mas, mesmo assim, foi baleada na cabeça e morreu no local. A amiga que estava com ela não foi atingida. Os suspeitos fugiram levando o carro da vítima, um Fiat Punto e abandonaram o Celta no local.
A jornalista era servidora da Universidade Federal da Bahia (Ufba) há mais de 20 anos e trabalhava no laboratório de vídeo da Faculdade de Comunicação da instituição. No Rio Grande do Norte, Selma trabalhou na TV Universitária (TVU) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e na TV Cabugi.
Em nota, a Ufba lamentou a morte da servidora. Professores liberaram os alunos das atividades na segunda-feira (12) por conta do ocorrido.
De acordo com a polícia, um dos homens foi detido no município de Irará, enquanto o outro foi preso no bairro do Pau Miúdo, em Salvador. Uma ação conjunta das operações Apolo e Gêmeos, além do Serviço de Investigação da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos levou a polícia a localizar os suspeitos.
"Conseguimos localizar um deles em Irará através de uma ligação telefônica dele para a irmã. Sabíamos que ele estava envolvido porque na fuga um celular foi deixado para trás. A partir da ligação que rastreamos tomamos ciência de que o outro, preso no Pau Miúdo, estava envolvido e teria efetuado o disparo. Com as informações empreendemos diligência e fizemos as prisões por volta das 2h e 3h de hoje", conta major Wildon, integrante da Operação Apolo.
Amigos e familiares se despedem de servidora
DespedidaAmigos e familiares de Selma se despediram da jornalista na tarde de terça-feira (13), em uma cerimônia de homenagem no cemitério Jardim da Saudade, na capital baiana.
Alunos, professores e colegas de Selma, que trabalhava no laboratório de vídeo da Faculdade de Comunicação da Ufba, fizeram orações e prestaram as últimas homenagens antes do corpo da servidora ser levado para a capital do Rio Grande do Norte.
O irmão da jornalista potiguar, Lenilson Barbosa Alves, saiu de Natal para reconhecer o corpo da irmã e tomar as providências para o traslado. Na cerimônia de despedida ele falou sobre o crime que vitimou Selma.Leia mais.
"'Eu não posso dizer que estou indignado porque isso tem feito parte da nossa rotina. Estou sofrendo a perda de uma pessoa que eu amo e esse sentimento é pessoal. Como esse caso se tornou público, ganhou repercussão, eu acho que serve para que as pessoas reflitam. Eu perdi minha irmã, mas tem pais que estão perdendo filhos pelo mesmo motivo. A falta de respeito à vida, a banalidade com que está sendo tratada a vida não merece a compreensão de direitos humanos. Eu não chamo um criminoso frio que tira a vida de um ser humano sem nenhum motivo de animal, é um bárbaro, selvagem. E a sociedade precisa ter leis próprias para bárbaros e selvagens", desbafou Lenilson.
Segundo pessoas próximas a Selma, a irmã dela que mora em Salvador passou mal e precisou ser internada ao saber da morte da jornalista.
Colega e amigo da vítima, o cinegrafista Paulo Silva disse que a servidora da Ufba tinha medo da violência na capital baiana e planejava voltar para a sua terra natal após se aposentar. A previsão era que Selma se aposentasse no final de 2014. Ela não era casada e não tinha filhos.
saiba mais
Entenda o casoDe acordo com a PM, Selma havia deixado uma amiga na rua Arthur de Azevedo Machado, no bairro do Costa Azul, quando foi abordada por dois suspeitos, que chegaram em um veículo Celta. O caso aconteceu em uma rua onde fica localizada uma Unidade Especializada da Operação Gêmeos, da Polícia Militar.
A polícia informou que relatos de testemunhas dão conta de que a mulher não reagiu, mas, mesmo assim, foi baleada na cabeça e morreu no local. A amiga que estava com ela não foi atingida. Os suspeitos fugiram levando o carro da vítima, um Fiat Punto e abandonaram o Celta no local.
Selma Barbosa Alves foi funcionária da TV Universitária e
da Inter TV Cabugi
Os dois homens chegaram a ser perseguidos por PMs da Operação Gêmeos e
Apolo. Houve troca de tiros, mas, segundo a PM, eles conseguiram fugir
por um matagal, nas proximidades do Aeroclube, na Boca do Rio. O veículo
roubado da vítima foi abandonado no local.da Inter TV Cabugi
A jornalista era servidora da Universidade Federal da Bahia (Ufba) há mais de 20 anos e trabalhava no laboratório de vídeo da Faculdade de Comunicação da instituição. No Rio Grande do Norte, Selma trabalhou na TV Universitária (TVU) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e na TV Cabugi.
Em nota, a Ufba lamentou a morte da servidora. Professores liberaram os alunos das atividades na segunda-feira (12) por conta do ocorrido.
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