domingo, 8 de setembro de 2013

Laudos divulgados confirmam que garoto matou toda a família e depois se matou em São Paulo

Atualizado em 08.09.2013

A polícia aguarda a quebra do sigilo de telefones da família para seguir as investigações

  

Pai de Pesseghini, o sargento Luís Marcelo, teria sido a primeira vítima do filho

A Polícia Civil divulgou neste sábado (7) os laudos sobre as mortes da família Pesseghini, no dia 5 de agosto, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. São 23 documentos que reafirmam a linha de investigação de que Marcelo, 13, teria matado a tiros o pai e a mãe (os PMs Luís Marcelo Pesseghini e Andreia Pesseghini), a avó e a tia-avó antes de cometer suicídio.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o inquérito  ainda não foi concluído. A polícia aguarda a quebra do sigilo de telefones da família para seguir as investigações. Segundo os laudos, o pai, a avó e a tia-avó de Marcelo teriam agonizado pouco antes de morrer.
A mãe do menino morreu  após os disparos. O laudo afirma ainda que Andreia tinha o nome “Marcelinho” tatuado no pé direito. Um comunicado confirmando a presença de Marcelo na escola no dia do crime foi encontrado no sofá.
A investigação indica que Andréia estaria de joelhos sobre o corpo do marido, quando o garoto realizou o disparo. A cena do crime foi descrita pela perícia técnica que examinou os assassinatos e realizou nove laudos e 35 exames sobre o caso. O adolescente também é suspeito de matar a avó, a tia-avó e depois se suicidar. Parentes do menino estiveram nesta quinta-feira (5), no DHPP para saber sobre os laudos.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que seis membros da família tiveram acesso a nove laudos que integram o Inquérito Policial da investigação sobre as mortes.

O próprio tio-avó do menino suspeito do caso foi quem leu os laudos periciais e todos os esclarecimentos teriam sido prestados aos familiares.

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