A polícia aguarda a quebra do sigilo de telefones da família para seguir as investigações
Pai de Pesseghini, o sargento Luís Marcelo, teria sido a primeira vítima do filho
A Polícia Civil divulgou neste sábado (7) os laudos
sobre as mortes da família Pesseghini, no dia 5 de agosto, na
Brasilândia, zona norte de São Paulo.
São 23 documentos que reafirmam a linha de investigação de que Marcelo,
13, teria matado a tiros o pai e a mãe (os PMs Luís Marcelo Pesseghini e
Andreia Pesseghini), a avó e a tia-avó antes de cometer suicídio.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública,
o inquérito ainda não foi concluído. A polícia aguarda a quebra do
sigilo de telefones da família para seguir as investigações. Segundo os
laudos, o pai, a avó e a tia-avó de Marcelo teriam agonizado pouco antes
de morrer.
A mãe do menino morreu após os disparos. O laudo
afirma ainda que Andreia tinha o nome “Marcelinho” tatuado no pé
direito. Um comunicado confirmando a presença de Marcelo na escola no
dia do crime foi encontrado no sofá.
A investigação indica que Andréia estaria de joelhos
sobre o corpo do marido, quando o garoto realizou o disparo. A cena do
crime foi descrita pela perícia técnica que examinou os assassinatos e
realizou nove laudos e 35 exames sobre o caso. O adolescente também é
suspeito de matar a avó, a tia-avó e depois se suicidar. Parentes do
menino estiveram nesta quinta-feira (5), no DHPP para saber sobre os
laudos.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que seis membros da família tiveram acesso a nove laudos que integram o Inquérito Policial da investigação sobre as mortes.
O próprio tio-avó do menino suspeito do caso foi quem leu os laudos periciais e todos os esclarecimentos teriam sido prestados aos familiares.
O próprio tio-avó do menino suspeito do caso foi quem leu os laudos periciais e todos os esclarecimentos teriam sido prestados aos familiares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário