quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Vozes do mercado apostam em quebra iminente das empresas de Eike Batista

Atualizado em 26/09/2013


A próxima terça-feira, dia 1º de outubro, pode ser a data da quebra da OGX
A próxima terça-feira, dia 1º de outubro, pode ser a data da quebra da OGX
A próxima terça-feira, dia 1º de outubro, pode ser a data da quebra da OGX, petroleira do empresário Eike Batista. Nesta data, vence uma parcela de juros de US$ 45 milhões de uma dívida de US$ 1 bilhão do empresário, tomada junto a investidores internacionais. Esta dívida, segundo o diário econômico Valor Econômico (de propriedade dos grupos editoriais conservadores Globo e Folha de S. Paulo), não deverá ser paga, no que seria o primeiro calote oficial do empresário que já foi o mais rico do Brasil e falava em ser o número 1 do mundo. O não pagamento já estaria até sendo comunicado informalmente aos agentes financeiros envolvidos no processo.
“Os sinais do calote iminente vêm da informação, apurada pelo Valor, de que a companhia não pagou os juros de uma emissão de debêntures” que venceram nesta terça-feira. As duas operações estão vinculadas porque a debênture foi a forma que a companhia usou para trazer os recursos do exterior.
Em outra reportagem publicada nesta quinta-feira, ainda no Valor, o jornal usa a expressão “quebra iminente” para se referir à OGX e fala da tensão que o fenômeno provocará no Ibovespa. Recentemente, Eike contratou o consultor Ricardo Knoepfelmacher, da Angra Partners, para assessorá-lo. Comentava-se, no mercado, que a OGX pediria recuperação judicial, mas hoje já se fala num salto direto para a falência, uma vez que a empresa, sem poços de petróleo – a despeito de todas as mentiras anunciadas pela companhia em fatos relevantes ao mercado – não tem potencial para gerar receitas suficientes.
“O mercado de ações brasileiro está promovendo, mais uma vez neste ano, um forte ajuste entre os índices à vista e futuro do Ibovespa. A principal razão para o movimento ainda é a mesma: o grupo “X”, particularmente OGX, a petroleira de Eike Batista. Desta vez, é a expectativa de quebra iminente da companhia que provoca nova correção nos índices”, diz o jornal.

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