quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Paulo Carneiro entra com ação judicial cobrando R$ 820 mil do Vitória

Atualizado em 04/09/2013

O ex-dirigente do Esporte Clube Vitória, Paulo Carneiro, ingressou com mais um processo contra o clube. Desta vez, o ex-cartola com passagens pelo rubro-negro e pelo Tricolor cobra o valor de R$ 820 mil, referente à consultoria jurídica que teria sido prestada de fevereiro de 2004 até setembro de 2005. 

O contrato para a prestação de serviço foi assinado em 2003 pela empresa do ex-dirigente, a Carneiro Assessoria Financeira Ltda e o clube. Pelo Vitória S/A, assinaram Valter Seijo e Jorge Valderrama. Representando a pessoa jurídica, assinou Giovânia Pereira, que era, na época, esposa de Paulo Carneiro.

De acordo com o contrato estabelecido entre as partes, o então presidente Paulo Carneiro teria que receber mensalmente a quantia de R$ 40.550,00 para prestar o serviço que, pelo menos na teoria, fazia parte das suas funções como dirigente do clube.

O vice-presidente do clube, Carlos Falcão, em entrevista à reportagem do Bocão News, comentou a ação movida pelo ex-dirigente do rubro-negro.

“É uma situação que eu lamento. É uma pena que uma pessoa que trabalhou tanto tempo no Vitória, oito anos após a sua saída, ainda esteja tentando fazer mal e prejudicar o clube desta forma”, criticou Carlos Falcão.

Histórico

Não é a primeira vez que o ex-presidente do clube ingressa com uma ação judicial contra o Vitória. Em abril de 2008, a Justiça do Trabalho negou o pedido de indenização de R$ 10 milhões pedido por Paulo Carneiro, contra o clube. Para a juíza Vivianne Tanure Mateus, da 13ª Vara, não ficou provado vínculo empregatício do clube para com Paulo Carneiro, invalidando a alegação do ex-presidente.

O processo tem duas partes. A primeira é a rescisão contratual, em 2005, calculada pelos advogados de Carneiro em cerca de R$ 1,5 milhão, com base no salário mensal de R$ 40.550,00 pagos pelo Vitória S/A, aprovado pelos sócios majoritários, no caso o Exxel Group, além dos votos a favor dos conselheiros do Esporte Clube Vitória.

O segundo processo é de danos morais, calculado em R$ 8,5 milhões. Paulo Carneiro se diz vítima de falsa acusação que ele teria sacado cheques do Vitória na boca do caixa sem dar baixa no clube.

Um capítulo mais recente desta disputa aconteceu em outubro de 2012. A Justiça negou o pedido de liminar feito pelo ex-presidente do Vitória, que deseja voltar ao Conselho Deliberativo do clube.

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