terça-feira, 5 de novembro de 2013

Eike sai da lista dos 100 maiores bilionários da 'Bloomberg'

Atualizado: 05/11/2013 17:25

Publicação destaca que Eike, antes o 28º colocado, perdeu a fortuna após suas empresas de commodities implodirem 

Bloomberg tira Eike da lista dos 100 bilionários

SÃO PAULO - A revista Bloomberg divulgou nesta terça-feira sua lista anual dos 100 maiores bilionários do mundo, que traz diversas novidades. O empresário Eike Batista, que no ano passado estava entre os 30 primeiros, desta vez não entrou no ranking.
O brasileiro mais bem colocado é Jorge Paulo Lemann, no 28º lugar, seguido de Joseph Safra, que aparece na 80ª posição. No topo, Bill Gates retomou a liderança, desbancando o mexicano Carlos Slim.
"Nem todos os super-ricos aumentaram seus bilhões. O fundador do Grupo EBX, Eike Batista, que já foi o homem mais rico do Brasil e estava em 28º lugar na lista da Bloomberg no ano passado, não apenas saiu do top 100 - ele perdeu sua fortuna após suas empresas de commodities implodirem", diz a revista.
Lemann é sócio do fundo de private equity 3G Capital, dono da rede de lanchonetes Burger King e grande acionista da Ambev e da fabricante de catchup Heinz, entre outras empresas. Sua fortuna aumentou 14,7% este ano, para US$ 21,5 bilhões. Já Joseph Safra, do Banco Safra, viu sua riqueza crescer 17,9%, para US$ 13 bilhões.
Além de Gates e Slim, o top 10 é completado por Amancio Ortega, Warren Buffett, Ingvar Kamprad, Charles Koch, David Koch, Larry Ellison, Christy Walton e Jim Walton. Dos 100 bilionários, 89 são homens e apenas 11 são mulheres. A idade média é de 67 anos, sendo que o bilionário mais novo é o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, de 29 anos, e o mais velho é Karl Albrecht, de 93 anos.
A família com mais membros na lista é a Walton, dona do WalMart, com quatro integrantes entre os maiores bilionários. Os Estados Unidos são o país com mais representantes no ranking: 37. Já a África tem apenas um bilionário no grupo, o nigeriano Aliko Dangote. A riqueza conjunta de todo o ranking, de US$ 2,1 trilhões, representa 2,9% do PIB global.

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