quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Mãe, esposa e amiga: há 4 anos, Vanessa é o 'braço direito' de Walter

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Artilheiro do Goiás conta com a parceria da mulher desde 2009. Sobre o 'assunto peso', ela diz: 'Ele tem muito mais qualidades para se falar'

Mosaico Walter e namorada (Foto: Editoria de Arte)
Os torcedores colorados lembrarão de Vanessa. À época, era apenas namorada. Depois, tornou-se esposa. E mãe. Em março de 2010, foi ela quem acompanhou o momento conturbado do atacante Walter. Após desentendimentos com o treinador Jorge Fossati e alegando questões financeiras, o atual goleador do Goiás enclausurou-se em seu apartamento em Porto Alegre, de onde só saiu após 10 dias. E foi Vanessa o seu braço direito. Amiga, parceira, conselheira. Tudo parte de uma relação "super tranquila", como a própria define, e que, naquele momento, recém dava os primeiros passos.
- Temos uma relação super tranquila. O Walter é muito carinhoso, de família mesmo, somos muito amigos. Ele me liga toda hora. Naquela época, estávamos recém nos conhecendo, não morávamos juntos. Ficamos super de boa em casa, esperando as coisas se resolverem - relembra, em conversa com o
O namoro começou em julho de 2009, quando Walter ainda se recuperava de uma grave lesão no joelho. O retorno do jogador aos gramados aconteceu somente no ano seguinte, com o time B do Inter no Gauchão. Com boas atuações, o atacante foi inscrito na Libertadores. E foi decisivo naquela conquista. Foi dele, por exemplo, o gol que garantiu a classificação em cima do Banfield-ARG, nas oitavas de final da competição. Aí vieram os problemas e a consequente transferência para o Porto. Vanessa, sempre presente, foi junto para Portugal. E o casamento, enfim, teve data. Em dezembro de 2010, os dois subiram ao altar. E fizeram questão de firmar compromisso no Rio Grande do Sul, terra da noiva - Walter é de Recife.


Vanessa e Walter se casaram em dezembro de 2010 (Foto: Reprodução/Instagram) 
Vanessa e Walter se casaram em dezembro de 2010
Mais tarde, viria um dos maiores presentes para o casal. Em 2011, Catarina Vitória, hoje com 2 anos e 3 meses, nascia em solo luso. Com dificuldades, é verdade, já que, prematura, precisou passar 90 dias na UTI até ter alta. Agora, em Goiás, é uma das maiores fãs do pai. Assiste aos jogos, vai ao estádio e grita "Papai, papai!" cada vez que vê Walter na televisão.
- Ela ainda fala pouco. Fala mais é 'mamãe' e 'papai'. Aliás, fala mais 'papai' que 'mamãe' - brinca Vanessa, que completa: - Sempre que os jogos são em casa, vamos ao estádio. Ela adora ir. Fica toda empolgada só de passar na frente. Quando vemos pela televisão, ela sempre reconhece ele e diz 'papai!'. Comemora os gols também, grita 'goooool'.
Adaptação rápida a nova cidade
Que dentro de campo Walter está mais do que adaptado ao novo clube, todos já sabem. Mas e a família? Vanessa garante que também. Uma cidade "muito tranquila e aconchegante", na opinião da esposa. Moram em Goiânia há pouco mais de um ano. E devem permanecer lá por mais tempo, já que o desejo do atacante é seguir no Brasil - o contrato é de empréstimo.
'Caseiro', o casal curte mais o tempo na cidade com a filha ou com casais de amigos. Baladas? Apenas em raras oportunidades. Quem sabe um show de alguma banda do gosto de ambos. A preferência, no entanto, é pelas sessões de cinema e jantares em restaurantes.
- Quando temos tempo, vamos ao cinema, saímos para jantar. Às vezes levamos a nossa filha para ver os filmes que ela gosta também, de desenho. Bem raro saírmos fora isso, talvez em show de alguma banda. Fora isso, não - revela.
Vanessa, a gremista da relação (Foto: Reprodução/Instagram) 
Vanessa, a gremista
Discussão em casa? Só pelo time
Gremista, Vanessa admite que, no início do relacionamento, era um "problema" ver o amado vestindo a camisa do maior rival. Mesmo assim, soube aceitar o profissionalismo do namorado e o apoiou em todas as situações. Menos na hora do Gre-Nal.
- Era um problema. Queria muito que ele jogasse no Grêmio. Mas ele jogava no Inter, né. Não tinha o que fazer. Mas respeito o time, nunca tive nada contra. Ia ao estádio torcer por ele mesmo assim. Só em Gre-Nal é que ficava com o coração muito dividido - fala.
Agora, mesmo longe de Porto Alegre, a "discussão" pelo futebol segue. Na 18ª rodada, o Grêmio foi derrotado no Serra Dourada pelo Goiás. Gols de quem? Walter, duas vezes. Ao chegar em casa, veio a reclamação - em tom de brincadeira, claro:
- Pô, amor, brincadeira. Que feio. Não podia fazer gol no Inter, não? Tinha que ser no Grêmio? Mas tudo bem, está perdoado.
E o polêmico excesso de peso? 'Amo ele assim'
Desde de que começou no futebol profissional, em Porto Alegre, um tópico em específico norteia praticamente todas as reportagens e comentários acerca de Walter. O peso acima do normal - e ideal - para os atletas é uma constante na vida do jogador. Nunca escondeu, por exemplo, que adorava - e ainda adora - comer bolachas recheadas e tomar refrigerante. Mesmo assim, é o goleador do Goiás no Brasileirão. São oito gols e quatro assistências até agora. Mais do que muito atacante por aí.
Para a apaixonada Vanessa, o assunto incomoda. E é chato. Preferível falar do bom momento no futebol em vez dos quilos a mais, que sempre o acompanharam.
- Esse é o biotipo dele. Até a nossa filha é assim, um pouco mais 'fofinha'. Isso incomoda muito. Só sabem falar disso. Ele tem muito mais qualidades para se falar do que só o peso. Acho que ele está super bem, feliz do jeito que está. Ele está feliz com a fase, no clube, o grupo deixa ele muito a vontade - afirma.
E o gosto pessoal?
- Eu conheci ele assim e amo ele assim. Não tenho nada para reclamar.

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